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| Bayern saiu vitorioso graças a Robben, que bateu de fora da área e anotou seu sexto gol no Alemão |
Sem sustos. Assim foi construída a vitória por 1 a 0 do Bayern de Munique sobre o Hertha Berlim na tarde deste sábado, em jogo disputado no Estádio Olímpico de Berlim, na capital alemã. Priorizando o toque de bola, os visitantes abriram o placar com Robben e tiveram paciência para administrar o resultado até o apito final, conquistando mais três pontos e confirmando a liderança da tabela de forma isolada.
O gol do holandês Robben evidenciou o entrosamento da equipe. Em jogada de toques rápidos, Gotze adiantou para Muller, que ajeitou para Robben bater colocado e estufar as redes, chegando ao seu sexto gol no Campeonato Alemão. À frente do placar, o Bayern até teve chances para aumentar a vantagem, mas preferiu se resguardar na defesa para garantir a vitória.
O triunfo aumentou para dez a diferença de pontos com relação ao Wolfsburg, atual segundo colocado. Agora com 33 somados em treze jogos, o Bayern segue invicto, com nove vitórias e três empates. Já o Hertha, estacionado na tabela com 14 pontos, pode ser ultrapassado pelos adversários e integrar a zona da degola ao final da rodada, que será completada na tarde de domingo.
O ‘tick-tacka’ não morreu, mas mudou de passaporte
É perceptível a mudança no estilo de jogo do Bayern de Munique sob o comando do técnico Pep Guardiola. Antes apostando no dueto verticalidade e velocidade, os alemães assumiram uma postura cadenciada, com base em um toque de bola, ao mesmo tempo, plástico e objetivo. Desta forma que, desde os instantes iniciais, os visitantes dominaram as principais ações ofensivas.
Mesmo jogando no campo do Hertha Berlim, os comandados de Guardiola insistiam em abrir espaços na defesa adversária para criar jogadas, com base em lançamentos milimétricos, inversões de jogo precisas e triangulações rápidas. Apesar do toque de bola envolvente, o Bayern só abriu o placar aos 27 jogados, em lance que evidenciou o entrosamento do time.
Em lance originado na intermediária ofensiva, Gotze conduziu a bola com liberdade e encontrou Muller, que só aparou a bola de calcanhar para Robben bater colocado e estufar as redes, colocando os visitantes em vantagem. Até o intervalo, o Bayern seguiu concentrando suas ações no campo ofensivo, pressionando o Hertha e, ao mesmo tempo, inibindo qualquer ataque adversário.
Cadência e paciência
Na volta dos vestiários, o Bayern de Munique não abriu mão do estilo de jogo cadenciado, mas com a vantagem no placar, preferiu administrar o resultado em detrimento das jogadas de ataque. Paciente no toque de bola, o time bávaro seguiu sem sofrer ameaças e acabou aumentando a ansiedade do Hertha Berlim.
Sem armas para furar a retranca adversária, o Hertha Berlim acabou apelando para as bolas alçadas na área, facilitando o trabalho de Neuer e da alta defesa bávara, composta por Boateng e Dante. A real ameaça ao gol do Bayern só surgiu aos 15 minutos da etapa final, a partir de uma bola parada cobrada pelo brasileiro Roni, que obrigou o goleiro alemão a ter dificuldades para encaixar a bola. As faltas, inclusive, eram a principal tentativa do Hertha para buscar o empate.
Sem maiores problemas para se manter em vantagem no placar, Guardiola optou por colocar os volantes Rode e Schweinsteiger no intuito de segurar o jogo e aumentar a proteção no setor defensivo que, apesar dos inúmeros cruzamentos, permaneceu intacto e intransponível.
Em contraposição à primeira etapa, quando o Bayern era todo pressão e velocidade no campo de ataque, a equipe alemã seguiu atacando, porém, em doses homeopáticas. Sem pressa para chegar ao gol, os visitantes chegaram a criar mais duas oportunidades para ampliar o placar, ambas no pé de Lewandowski, que levou a pior no duelo contra o goleiro.
Fonte:Gazeta Esportiva







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