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18 setembro 2018

Brasileiro conquista a prata no adestramento paraquestre nos Jogos Equestres

EFE/Erik S. Lesser
O cavaleiro brasileiro Rodolpho Riskalla conquistou nesta terça-feira a medalha de prata na modalidade de adestramento paraquestre em grau IV nos Jogos Equestres Mundiais disputados em Tryon, nos Estados Unidos.

Riskalla subiu ao segundo degrau do pódio com um resultado final de 73.366%. O ouro ficou com a atual campeã olímpica, a holandesa Sanne Voets, com 73.927%. A terceira colocada foi a dinamarquesa Susanne Jensby Sunesen (73.146%).

Com o resultado, o cavaleiro ganhou a primeira medalha do Brasil no evento. Riskalla, número 79 do ranking mundial da Federação Equestre Internacional (FEI), competiu sobre o cavalo Don Henrico, um garanhão de 15 anos.

Em declarações à Agência Efe após a cerimônia de entrega de medalhas, Riskalla disse que foi uma prova "muito igualada", com sete cavaleiros que tinham chances de pódio, o que torna a conquista um feito "bárbaro".

O brasileiro lamentou não ter vencido a prova, mas garantiu que estar no pódio é o "máximo", o que o motiva para buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A classificação é conseguida com base no ranking da FEI.

"Tenho que me preparar para também chegar a Tóquio com chances de medalha", disse o cavaleiro.

Em maio, a parceria de Riskalla e Don Henrico derrotou em Mannheim, na Alemanha, a holandesa Sanne Voets, campeã olímpica no Rio de Janeiro e vencedora da prova desta terça-feira

Na categoria grau IV, os competidores têm deficiência grave em ambos os membros superiores, ou moderada das quatro extremidades ou baixa estatura. Os atletas com deficiências visuais como acuidade visual muito baixa ou sem percepção da luz também entram nesta modalidade, segundo a FEI.

Rodolpho Riskalla precisou amputar os dois pés e parte dos dedos das mãos em 2015, depois de contrair uma meningite bacteriana quando treinava para participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

12 setembro 2018

Jogos Equestres Mundiais começam com cerimônia simples e olhos no céu

EFE / ERIK S. LESSER
A oitava edição dos Jogos Equestres Mundiais começaram nesta terça-feira na cidade americana de Tryon com uma cerimônia de abertura simples e colorida e com preocupação diante da iminente chegada do furacão Florence à Carolina do Norte.

O presidente da Federação Equestre Internacional (FEI), Ingmar De Vos, deu as boas-vindas a todos os participantes e espectadores nos quais espera sejam os Jogos "com mais afluência da história".

De Vos agradeceu ao Centro Equestre Internacional de Tryon (TIEC) e às autoridades da Carolina do Norte a acolhida e o esforço realizado nos últimos anos para a construção do espaço.

O empresário Mark Bellisimo, sócio principal do TIEC, destacou durante seu discurso de abertura o "ambiente magnífico" que será vivido durante o evento, que será encerrado no próximo dia 23, graças ao espírito de todos os participantes. "Esperamos que este torneio possa servir de inspiração para futuras organizações", afirmou Bellisimo.

O estádio principal, com capacidade para 20 mil espectadores e erguido em um ambiente montanhoso, se encheu de cor com os porta-bandeiras de 75 países, que levaram animação ao público local e foram bastante aplaudidos.

No entanto, a chegada do furacão Florence, que tocará terra no final desta semana no litoral da Carolina do Norte e da Carolina do Sul com ventos fortes e "ameaças mortais", segundo as autoridades, mantém viva a preocupação de todos os envolvidos.

Mais de 1,5 milhão de pessoas receberam ordens para deixarem suas casas no litoral de Virgínia, Carolina do Norte e Carolina do Sul, à medida que o furacão se aproxima. O Florence poderia chegar à categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, durante a chegada à costa leste americana.

A chefe de operações do TIEC, Sharon Decker, garantiu em entrevista coletiva prévia à cerimônia que a segurança dos cavalos, dos atletas e, em geral, de todos os participantes, é sua principal preocupação. Ela lembrou que há um plano para retirar da cidade animais e delegações em caso de condições meteorológicas extremas.

Por sua vez, a secretária-geral da FEI, Sabrina Ibáñez, quis tranquilizar a audiência garantindo que Tryon se encontra muitas milhas afastada do lugar onde o Florence terá seu máximo impacto.

A federação e o Centro Equestre estão em comunicação constante com o Centro Nacional de Meteorologia, do qual receberão um relatório atualizado a cada seis horas. Além disso, criaram um sistema de alarmes para que as pessoas que se encontram na cidade sejam notificadas sobre novidades em relação ao clima e as possíveis mudanças nos horários das provas.
 
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