Amazonense,após empate no tempo normal, Fast bate Penarol nos pênaltis

Tricolor foi melhor durante os 90 minutos e mereceu a vitória. Kitó, Leozinho e Gelvane perderam pênaltis para o Leão, que atuou em casa. Além de vaga na Série D, clube garantiu vaga na final geral e Copa do Brasil

Foto:Marcos Dantas/Globo Esporte

Quem diria que o primeiro empate sem gols do Amazonense seria justamente na partida decisiva do primeiro turno. Pois foi assim que aconteceu. Penarol e Fast empataram em 0 a 0 e levaram a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, fulano levou a melhor e foi campeão.

O Fast foi superior durante os dois tempos de jogo, mas o dia reservava sufoco até os últimos momentos. Após empate sem gols nos 90 minutos, o Tricolor de Aço bateu o Penarol-AM nos pênaltis (5 a 4) e conquistou o título do primeiro turno do Campeonato Amazonense. O duelo foi realizado nesta quarta, no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara.

As cobranças de pênaltis foram para levar qualquer cardíaco ao hospital. O Fast teve chance de garantir o título na quinta cobrança, após erro de Gelvane, mas Júnior Canhoto desperdiçou. Depois, quem teve chance de ser campeão foi o Penarol. Edicleber perdeu o primeiro das alternadas, mas Leozinho também isolou a bola. No fim, não teve jeito. Carlinhos Rocha converteu, enquanto Kitó, ídolo da torcida local, chutou para fora.

Foto:Marcos Dantas/Globo Esporte

O Rolo Compressor ainda não foi campeão do Campeonato Amazonense, mas já garantiu, pelo menos, o mais importante: o retorno à Série D e Copa do Brasil de 2019. A segunda competição, inclsuive, proporciona ao participante R$ 500 mil só por estar na disputa. Haja dinheiro!

O primeiro tempo pode ser dividido em duas partes: a velocidade e forte ritmo dos primeiros 20 minutos e o desgaste físico e queda técnica no restante. Aos dois, Jamesson aproveitou disputa de bola na intermediária e arriscou de fora, mas muito por cima do gol. No lance seguinte, o Penarol respondeu. Branco recebeu lançamento, passou pela marcação e chutou cruzado, muito próximo da trave esquerda de Labilá.

 Aos seis, O Tricolor de Aço criou a melhor oportunidade do primeiro tempo. Edicleber ficou cara a cara com Rascifran, mas chutou em cima do goleiro. Depois, o ritmo, aos poucos, foi caindo. Muito por conta do calor e altura do gramado do Floro de Mendonça. O lance de maior repercussão depois da parada técnica, aos 25 minutos, foi a lesão de Branco, que teve que ser substituído. Aos 39, Marinélson assumiu o posto do artilheiro do Leão da Velha Serpa no campeonato. Ainda deu tempo de Marajó tabelar com Pimenta e bater de fora da área. Rascifran se esticou todo e salvou o Penarol.

O segundo não começou tão frenético quanto na primeira etapa. Mas Carlos Tozzi corrigiu a marcação no meio de campo e deixou o confronto mais equilibrado. Para ganhar em velocidade, portanto, Paulo Morgado promoveu a entrada de Vitinho no lugar de Pimenta. Foi pelas pontas que o atacante aterrorizou a defesa rival. Aos 12, o camisa 18 entrou em velocidade pela esquerda e cruzou para dentro da área. Edicleber apareceu livre na pequena área e bateu para o gol. Rascifran, em lance de puro reflexo, operou um milagre.

 Mesmo fora de casa, Morgado sentia a superioridade ao mesmo tempo que demonstrava insatisfação com o resultado. Prova disso é que antes dos 20 minutos, as três mudanças permitidas já haviam sido realizadas.Porém, nada que tenha alterado placar ou cenário da partida. A única mudança de Carlos Tozzi foi efetuada somente aos 41 minutos do segundo tempo, quando ele colocou Kitó no lugar de Charles.