Jadel crê em atletismo nas finais, mas lamenta falta de Duda nos Jogos - Atividade Esporte News
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11 julho 2016

Jadel crê em atletismo nas finais, mas lamenta falta de Duda nos Jogos

Sem representante brasileiro masculino no salto triplo, Jadel Gregório vê falta de incentivo ao esporte (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Com participação em duas Olimpíadas (Grécia-2004 e Pequim-2008), o triplista Jadel Gregório não estará na delegação do atletismo no Rio-2016. O recém-aposentado não conseguiu a classificação para o evento, mas prevê uma boa campanha dos atletas brasileiros nos Jogos.
“Acredito que o atletismo vai se dar bem na Olimpíada. A gente está levando um bom número de atletas (66), automaticamente temos mais possibilidades de finais. Isso já é um ganho para a Confederação e para a Seleção. Agora é torcer para tudo dar certo, para que o atleta acorde bem no dia da competição e possa fazer um bom desempenho”, disse o triplista em entrevista à GazetaEsportiva.com.
Jadel se aposentou no início deste mês após sua participação no Troféu Brasil, última oportunidade de classificação para o Rio-2016. Terminando na quinta colocação, o atleta não conseguiu a vaga e, desta forma, o Brasil não terá um representante brasileiro no salto triplo pela segunda vez em 50 anos. A última vez em que isto ocorreu foi nos Jogos de Sidney-2000.
Apesar de Jadel aparentemente não ter deixado nenhum herdeiro no esporte, o triplista acredita que terá um sucessor na prova em breve. O alto triplo já rendeu um ouro, uma prata e três bronzes em Jogos Olímpicos para o Brasil.
“A gente tem alguns nomes que são revelações, molecada nova que vem chegando, alguns que já deram resultados em Campeonatos Mundiais juvenis, então nós não temos um nome em especial, mas sim uma galerinha que vem chegando, que está se dedicando, como eu, e torcer para isso dar certo lá na frente”, afirmou.
Além de Gregório, outro representante do atletismo brasileiro falhou em conquistar o índice olímpico no Troféu Brasil. Mauro Vinícius da Silva, o Duda, não conseguiu uma vaga nos Jogos no salto em distância.
“A gente é atleta, um ser humano. Na semana passada, o Usain Bolt se machucou, então a gente passa por situações. Infelizmente o Duda não conseguiu qualificar, mas automaticamente entrou um outro (Higor Alves) que pode, quem sabe, suprir o lugar dele e saltar tão bem quanto para levar o Brasil ao lugar mais alto. Isso é o importante para gente. Não focar só em uma pessoa, mas sim na Seleção. Na prova em salto em distância, entrou esse menino que saltou bem e agora temos que torcer para ele ir bem nos Jogos Olímpicos”.
Após a aposentadoria, o ex-atleta de 35 anos assumiu a função de Secretário adjunto de Esportes do Estado de São Paulo. Para Jadel, os resultados abaixo do esperado na classificação para as Olimpíadas não estão ligados à falta de incentivo ao esporte.
“Não falta incentivo, a gente tem bastante. A Caixa vem apoiando há muito tempo, o Ministério dos Esportes vem ajudando, lá dentro da Secretaria a gente tem alguns convênios, como o Bolsa Atleta, o Bolsa Talento, então é torcer para que possa dar resultado lá na frente. Entrou uma frota nova de atletas e é torcer para continuar a sequência deste trabalho para poder dar resultado no futuro”, concluiu o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos Rio-2007.
* Especial para a Gazeta Esportiva

Fonte:Gazeta Esportiva

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